Bioplastia Peniana: O Procedimento Estético que Está Transformando a Vida e a Autoestima dos Homens
- raquelamanda kel
- 4 de nov. de 2024
- 3 min de leitura

A virilidade está muito associada à autoestima masculina e, se algo não vai bem na cama, tende a ir mal fora dela também. Seja pequeno, fino ou torto, hoje existem diversas alternativas para “harmonizar” o pênis e até melhorar a performance. Uma técnica que tem se popularizado é a bioplastia peniana.
A médica Raquel Amanda Soares de Oliveira, de 32 anos, explica que esse é um procedimento rápido e seguro, realizado em consultório com ácido hialurônico e apenas anestesia local.
“Faço um orifício pequeno no monte de Vênus, sem necessidade de pontos, usando apenas anestesia local. Insiro uma cânula para abrir espaço, desprendo a pele superficial e aplico o preenchedor. Em cerca de trinta minutos, o procedimento está pronto”, afirma.
Não é necessário sequer repouso após o procedimento, apenas interromper a atividade sexual por 10 a 15 dias.
“Os pacientes ficam muito satisfeitos com a harmonização íntima masculina, e isso com certeza transforma a autoestima. A pessoa se sente mais confiante, o que não melhora apenas o desempenho sexual, mas também o desempenho profissional e psicológico”, afirma.
Segundo a profissional, o tamanho do pênis após o procedimento pode aumentar em até 4 centímetros e a circunferência, em até 8 centímetros.
“Eu não coloco para chegar a esse tamanho, não faço nada que fique desproporcional. O máximo que já apliquei em uma única sessão foi 15 ml de ácido. Depois, esperamos entre 15 e 30 dias para avaliar se é necessário mais”, acrescenta.
“Quando falamos em centímetros, pode parecer pouco, mas visualmente faz muita diferença”, completou.
Um “novo” pênis
A especialista explica que a bioplastia peniana pode ser usada para corrigir diferentes aspectos do órgão genital, bastando o paciente apresentar a queixa em consultório para que o procedimento seja indicado.
“Homens mais velhos podem fazer para melhorar o aspecto da pele e a hidratação local. Existem artigos que mostram que, para a doença de Peyronie (curvatura peniana), o ácido pode interromper o processo. No mais, são questões estéticas mesmo”, afirma.
Entre as principais queixas está o tamanho do membro, e não necessariamente quando ereto. “Às vezes, o homem já tem um tamanho satisfatório quando está ereto, mas, relaxado, apresenta uma retração significativa”, explica Raquel.
Outra queixa comum é o volume do membro, ou seja, a circunferência. “Alguns homens têm um bom tamanho, mas pouco volume, e o procedimento ajuda nesse aspecto”.
Homens de todas as idades procuram o procedimento, mas a maioria são jovens adultos.
“É uma dor de vários homens. Já chegou a mim uma mãe perguntando se o filho de 8 anos poderia fazer, pois ele começou a sofrer bullying na escola, mas a região nem sequer estava desenvolvida ainda”, relata.
Entre os pacientes, há pessoas com obesidade ou que sofrem com as marcas deixadas por ela, como o excesso de pele.
“Tenho pacientes que passaram por cirurgia bariátrica e apresentam retração significativa devido à obesidade, e outros com excesso de pele, que, mesmo após cirurgia plástica, ainda precisam do procedimento”.
O conto do vigário
Na tentativa de encontrar alternativas para aumentar o tamanho do pênis, muitos homens acabam acreditando em soluções milagrosas e se automedicando.
“Não é eficaz, é mito. Muitos pacientes chegam cansados de usar medicamentos e não veem resultados”.
Um exemplo é a testosterona, que, ao aumentar a duração da ereção, dá uma falsa impressão de melhora. “Vai ficar ereto por algum tempo e não totalmente relaxado, dando a sensação de que o pênis cresce”.
O mesmo ocorre com a tadalafila, que aumenta a vascularização e a duração da ereção, mas seu efeito é momentâneo.
Outro instrumento muito usado é a bomba peniana, mas esta também é ineficaz para aumentar o tamanho do membro. Trata-se de um dispositivo que cria um vácuo ao redor do pênis, estimulando a circulação sanguínea e a ereção.
A bioplastia peniana, por outro lado, tem duração de cerca de dois anos. Com o tempo, o corpo absorve parte do material, podendo ser necessária uma nova aplicação.
“Como nosso corpo já produz ácido hialurônico, temos mais segurança; não há rejeição”, explica.
Diferente do PMMA (polimetilmetacrilato), uma espécie de plástico que pode causar até necrose, o ácido hialurônico melhora o aspecto visual do pênis, aumenta a vascularização e pode até melhorar o desempenho sexual.
“Embora não seja esse o objetivo, há relatos de pacientes que percebem melhora no desempenho”.
O procedimento, segundo Raquel, tem se popularizado, e hoje ela atende pacientes de todo o Mato Grosso e até de outros estados. “No fim do ano, a demanda aumenta muito, e é até difícil atender a todos”, diz a médica.
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